sábado, 14 de maio de 2011

Ambev lança Skol 360 nacionalmente


A partir de maio, a Ambev faz o lançamento nacional de Skol 360, principal aposta e investimento da companhia nos últimos anos. A novidade foi desenvolvida após três anos de pesquisas e traz para o consumidor um novo produto que atende a um apelo antigo de parcela do público cervejeiro: um líquido que não estufa. 
Para ser produzida, a Skol 360 passa por um processo de produção inovador, realizado com ciclo rápido de baixa fermentação, o que serviu de inspiração para o nome do novo líquido. A fermentação é determinante na definição das características e sabor das cervejas e o processo diferenciado de Skol 360 resulta no líquido que não gera a sensação de inchaço, em especial quando associado a ingestão de comida. .   
Para o desenvolvimento da Skol 360, a equipe de mestres-cervejeiros da Ambev, liderada por Luciano Horn, trabalhou em conjunto com equipes da AB-Inbev instaladas em diferentes partes do mundo. Depois de mais de 30 protótipos desenvolvidos, testes laboratoriais e estudos quantitativos e qualitativos com consumidores foi possível chegar ao produto final.
 
Ao todo, mais de quatro mil consumidores foram ouvidos em pesquisas, que apontaram que uma parcela do público solicitava um líquido capaz de reduzir a sensação de estufamento, revelada principalmente quando o consumo de cerveja acompanha comida. “A comprovação desta necessidade, aliada ao fato de que Pilsen é o tipo de cerveja mais consumida no Brasil e no mundo, resultou no lançamento da Skol 360, maior investimento da companhia nos últimos anos”, completa Pedro de Sá Earp, diretor de marketing de Skol. O Brasil está entre os países que mais consomem a bebida, atrás apenas da China e Estados Unidos.  

segunda-feira, 2 de maio de 2011

10 Mitos sobre a cerveja

1. Cerveja normal ou light

As cervejas light têm em geral entre 90 a 100 calorias, contra as menos de 200 calorias das convencionais. Um amante de cerveja diz que a diferença é a mesma entre comparar um McDonalds com um Restaurante 5 estrelas. Os que buscam uma vida mais saudável e estão acostumados com dietéticos e light, dizem que a diferença é imperceptível. Portanto, a menos que você beba 300 cervejas por semana, opte por uma cerveja boa e convencional, nada de light.

2. Quanto mais escura é a cerveja, mais álcool contém

Nem sempre. A cerveja Guinness, por exemplo, é preta, e tem 4,2% de álcool. A cor da cerveja vem do malte torrado, o que não representa nada no teor alcoólico. Já os demais componentes são responsáveis pelo álcool, mas não influenciam na cor.


3. A cerveja fica com o gosto ruim se esquentar e gelar novamente

Pode acontecer caso a cerveja passe pelo processo de gelar/descongelar por muitas vezes. Mas muitas pessoas acreditam que o gosto fica esquisito quando se gela uma cerveja que já foi gelada e voltou à temperatura normal. A cerveja pode estragar com o ar, a luz e o tempo. A temperatura não estragará sua cerveja a menos que seja extrema.

4. As cervejas dos EUA têm menos álcool que as demais

Algumas pessoas notam uma diferença no rótulo, sobre o teor alcoólico das cervejas comercializadas nos EUA. Os americanos usam a média de álcool por peso, enquanto os demais países adotam o padrão de álcool por volume. Uma vez que a cerveja pesa menos que a água, as cervejas americanas apresentam números menores, mas não menos álcool.

5. A cerveja Guinness servida na Irlanda é melhor

O processo de fabricação da cerveja é de baixo custo, então porque essas marcas arriscariam sua reputação ao fabricar cerveja diferente para exportação? Não faz muito sentido, e não é verdade. Com raras excessões, a cerveja exportada é exatamente igual à local. A única diferença é o frescor devido ao tempo gasto na exportação.

6. A cerveja não deveria ser amarga

O amargo da cerveja vem de um componente (presente em todas cervejas) responsável pelos maltes doces e que age como conservante. Algumas cervejas têm mais (como a India Pale Ales) e outras têm menos, caso da Wheat Beer.

7. As melhores cervejas estão nas garrafas verdes

As garrafas escuras (em geral marrons) protegem muito mais a cerveja da luz do que as claras (verdes ou transparentes). O mito surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, quando os europeus consumiam cervejas importadas que eram produzidas e envasilhadas em garrafas verdes devido à escassez local.

8. As cervejas da Tailândia contêm formaldeído

Acredita-se que as cervejas fabricadas em Singha contêm na fórmula formaldeído. A explicação mais aceitável é que as cervejas fabricadas em Singha contêm muito mais álcool e são muito mais amargas. Quando soldados americanos ou ingleses bebiam na Tailândia, ficavam bêbados com maior facilidade e muito mais rápido do que costumavam, além de sentirem um amargo muito mais intenso. A explicação sugerida é que continha formaldeído em sua fórmula. Loucura.

9. A cerveja Corona é urina mexicana

Durante a década de ‘80, surgiu um rumor de que trabalhadores da fábrica de cerveja Corona (bem popular nos EUA) estavam urinando nos tanques das cervejas destinadas aos EUA. Certamente seria, no mínimo, desagradável, se fosse verdade. Mas como todo mito, isso causou transtornos para a fábrica – sua popularidade foi diminuindo entre os consumidores de cerveja americanos e quem se beneficiou com isso foi a Heineken. Peraí, e onde a Heineken entra na história? Ela foi a responsável por espalhar o rumor (aconteceu um caso similar a este aqui no Brasil, envolvendo a Coca-Cola e a Dolly). O responsável da Heineken admitiu a concorrência desleal e a Corona teve sua popularidade em alta novamente. Mas esse rumor é espalhado até hoje por todo o país!

10. Mulheres não gostam de cerveja

Quem será que inventou isso?! Algumas mulheres bebem muito mais do que homens. Há milhares de casos em que a mulher agüenta beber muito mais do que o homem.

Fonte: Você Sabia?

São muitas receitas, mas 4 ingredientes básicos

Cevada: Um dos principais ingredientes da cerveja é o malte da cevada. Historicamente sempre se usou a cevada como cereal a ser malteado. Uma alternativa importante é o uso do trigo como cereal a ser malteado para fins cervejeiros. O processo de malteação consiste basicamente em germinar o grão e interromper o processo.
Em primeiro lugar se “molha” o grão de cevada. Permite-se ao grão cumprir sua tarefa de “germinar” para que a planta cresça. Entretanto, após em média uns 7 dias se interrompe essa germinação, impedindo-se o crescimento pleno da planta. Para interromper em definitivo seca-se a planta ainda em início de formação.
Esse “crescimento” é suficiente para tornar o amido do grão de cevada friável, suas proteínas solúveis e desenvolver enzimas proteolíticas, que desdobram as proteínas complexas em proteínas solúveis e as enzimas amilolíticas que podem degradar o amido friável. Esta situação é conservada como tal encerrando-se a etapa de malteação do cereal. O malte de cevada é reconhecido como a principal fonte de amido para a fabricação da cerveja.
Como complemento à fonte de amido do malte de cevada pode-se usar também frações de amido de diversos cereais, também chamados de “adjuntos”. Os mais usados são o amido do milho e o amido do arroz. Esses materiais não são malteados e por isso são denominados “grãos crus”.
Quando uma cerveja não usa “grãos crus” como complemento da fonte de amido diz-se que é uma cerveja “puro malte”.


Lúpulo: Na antiguidade usavam-se ervas diversas para temperar a cerveja até que experimentaram as flores de lúpulo para essa finalidade. A planta de lúpulo (Humulus lupulus) é de origem européia e pertence à família botânica Cannabaceae (cujo seu mais famoso gênero é o Cannabis). É uma planta tipo “trepadeira”, que são perenes e atingem de 5 a 7 metros de altura .
A única parte da planta usada em cervejaria são as flores (ou cones) originadas de plantas femininas. Nelas encontramos um fino pó amarelo chamado lupulina que contem as substâncias ativas da flor de lúpulo.
O lúpulo na cervejaria pode ser usado em diversas formas. Em flores, como na origem, em pellets ou em extratos pastosos ou solução.
Existem basicamente dois tipos de variedades de lúpulos, os de aroma e os de amargor.
O principal princípio ativo de amargor, que se encontram na lupulina, são as humulonas que durante a fervura do mosto transformam-se em iso humulonas produto finalmente responsável pelo amargor da cerveja. Outros princípios ativos existentes nas flores de lúpulo também colaboram para o aroma da cerveja.


Água: Em uma cerveja pilsen, a água como ingrediente corresponde a quase 90 % da sua composição original. Isso nos dá uma idéia de sua importância como matéria-prima.
Antigamente a importância das fontes de água era fundamental na influência da qualidade da cerveja, pois os teores de sais originais da água e outros determinavam a qualidade da cerveja.
Hoje, as mesmas observações são válidas, mas tudo o que se relaciona aos seus teores de sais minerais podemos corrigir. Permanece, entretanto, como grande desafio evitar que a água seja contaminada por poluentes químicos e que seja microbiologicamente isenta.  Para cada litro de cerveja são utilizados entre 4 a 8 litros de água.


Levedura: São microorganismos unicelulares responsáveis fermentação alcoólica que transforma o açúcares oriundos da solubilização do amido do malte e dos grãos crus em álcool e gás carbônico, além de muitos outros micro constituintes componentes da cerveja que contribuem significativamente para a composição de seu “bouquet”.
Esses microorganismos, especialmente importantes e hábeis para realizarem os processos de fermentação na natureza, pertencem ao grupo dos “fungos” em que predomina a forma unicelular.
Para a fabricação de cerveja são usadas as cepas Saccharomyces Uvarum (ou Carlsbergensis) para a fabricação de cervejas tipo Lager, de baixa fermentação e a Saccharomyces Cerevisiae para a fabricação de cervejas tipo “ale” de alta fermentação.
Além do álcool e gás carbônico produzidos, também conferem as cervejas distintos perfis aromáticos. A levedura S. Uvarum ao findar seu trabalho de fermentação vai para o fundo do tanque e a S. Cervisiae para a superfície do líquido. Daí as cervejas fabricadas com as primeiras se chamarem cervejas de baixa fermentação e com as segundas cervejas de alta fermentação.

Como é feita a cerveja

Via de regra, as cervejas são feitas com água, cevada maltada e lúpulo, fermentados por leveduras. A adição de outros condimentos ou fontes de açúcar não é incomum.

A cerveja é resultado da fermentação alcoólica preparada de mosto de algum cereal maltado, sendo o melhor e mais popular a cevada.

Como é composta principalmente por água, a origem dessa água e as suas características têm um efeito importante na qualidade da cerveja, influenciando, por exemplo, o seu sabor. Muitos estilos de cerveja foram influenciados ou até mesmo determinados pelas características da água da região.

Dentre os maltes, o de cevada é o mais frequente e largamente usado devido ao seu alto conteúdo de enzimas, mas outros cereais maltados ou não maltados são igualmente usados, inclusive: trigo, arroz, milho, aveia e centeio.

A introdução do lúpulo foi relativamente recente na sua composição. Acredita-se que tenha sido introduzido apenas há umas poucas centenas de anos atrás. Usa-se a flor do lúpulo para acrescentar um gosto amargo que equilibra a doçura do malte e possui um efeito antibiótico moderado que favorece a atividade da levedura de cerveja em relação a organismos menos desejados durante a fermentação. As leveduras, nesse processo, metabolizam os açúcares extraídos dos cereais, produzindo muitos compostos, incluindo o álcool e dióxido de carbono.

Dezenas de estirpes de fermentos naturais ou cultivados são usados pelos cervejeiros, sendo, de um modo geral, divididos em três gêneros: fermentação alta (ale), baixa fermentação (lager) e leveduras selvagens.

Cerveja do tipo ale produzida originalmente na Inglaterra, esta cerveja é fabricada a partir do processo de fermentação alta, isso porque a fermentação ocorre à uma temperatura elevada, entre 15°C e 20°C, facto que leva as leveduras a subirem à superfície, resultando em uma cerveja forte e encorpada;

Cerveja do tipo lager, amarga, de coloração dourada e bastante transparente. É o estilo de cerveja mais consumido no Brasil.

A cerveja foi uma das primeiras bebidas alcoólicas produzidas pelo homem, por meio de fermentação alcoólica.

Veja abaixo todo o processo de fabricação em escala industrial:

O porquê das cervejas formarem espumas

Toda vez que você se servir de um copo gelado de cerveja, pelo menos um pouco de espuma se formará – e permanecerá ali por um tempo. Mas você sabe o porquê isso acontece?

Simples, uma combinação de proteínas especiais e gás dissolvido.

Na cerveja, o gás é normalmente dióxido de carbono, embora, ocasionalmente, possa ser nitrogênio. Algumas das cervejas bastante espumantes, como a Guinness, usam nitrogênio.

O refrigerante certamente também tem gás dissolvido, por isso pode criar alguma espuma, mas nunca da mesma forma ou com a mesma duração, porque nele falta um ingrediente espumífero especial: a cerveja tem proteínas chamadas albuminas que formam vínculos complexos com os compostos amargos usados para fabricá-la.

Outra coisa que ajuda é o ponto de carbonatação. Muitas vezes, dentro de copos de cerveja há um padrão especial de condicionamento que incentiva o gás a formar bolas, algo conhecido como “sítio de nucleação”. O refrigerante e o champanhe também criam bolhas, mas sem as proteínas especiais, elas não duram.

Também um fator espumante da cerveja é o nível de pH. Muitos pesquisadores estudam o nível de pH ideal para a formação de bolhas. O nível de álcool também é importante. A espuma não dura se for muito alto (digamos, uma cerveja belga de 9 a 12% de álcool) ou muito baixo (como a Bud Light, em 3,2%).

Em suma, a espuma é baseada nesses cinco fatores: gás, álcool, pH, proteínas e compostos amargos.

Quer experimentar uma cerveja com bastante espuma? A dica dos especialistas é uma das muitas cervejas alemãs feitas de malte. Quanto maior o teor de lúpulo, mais compostos amargos para se ligar às proteínas e, portanto, uma camada de bolhas e espuma mais espessa.


Mural Mulher, Cerveja & Futebol